Isabella Queiroga

Atuação

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Doenças da Retina

A retina é a camada mais interna do olho, formada essencialmente por células nervosas. Tem a função de converter a luz que penetra no olho em um impulso nervoso. Esse impulso é então conduzido ao cérebro, onde é interpretado nas imagens que percebemos.

 

A retina pode ser comprometida por diversas doenças, locais ou sistêmicas, sendo a mais comum o diabetes. A retinopatia diabética, uma das principais causas de perda definitiva da visão em todo o mundo, pode ser tratada se diagnosticada a tempo.

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Farmacoterapia Intraocular

A farmacoterapia intraocular representa um grande avanço para o tratamento das doenças da retina. As camadas mais internas do olho são de difícil acesso para os medicamentos administrados sistemicamente (por via oral ou por via endovenosa) ou por via tópica (colírios).

 

Assim, em diversas situações, doenças envolvendo a retina exigem que o medicamento seja infundido dentro do olho, próximo ao local onde deverá atuar. Através dessa via, chamada de “intravítrea”, é possível administrar antibióticos, anti-inflamatórios e, mais recentemente, drogas antiangiogênicas, que exercem efeitos benéficos em doenças como a retinopatia diabética e a degeneração macular relacionada à idade. 

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Laser em Retina

São várias as aplicações do laser (light amplification by stimulated emission of radiation), ou seja, amplificação da luz por emissão estimulada de radiação na Oftalmologia. Dentre elas, uma das mais populares é aquela voltada para a correção dos erros da refração como a miopia e o astigmatismo.

 

O laser também tem um papel muito importante na abordagem de algumas das doenças da retina, como a retinopatia diabética, por exemplo, onde é utilizado para promover o controle da progressão da doença e como adjuvante no tratamento de complicações como o edema macular.

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Cirurgia da Catarata

Catarata é o nome dado para o estado de opacificação da lente natural do olho, o cristalino. Apesar de poder ser secundária ao trauma ocular, ao uso de corticosteroides e às inflamações intraoculares, dentre outras condições, a causa mais comum da catarata é a senilidade.

 

O tratamento da catarata é cirúrgico, com a substituição da lente natural por uma artificial. O procedimento, além de resolver a situação de perda da transparência do cristalino, ao implantar no olho uma lente artificial, cria a oportunidade para a correção de erros da refração – miopia, hipermetropia e astigmatismo. A precisão e a tecnologia envolvidas nessa cirurgia proporcionam um procedimento indolor e uma rápida reabilitação visual.

Assim, em diversas situações, doenças envolvendo a retina exigem que o medicamento seja infundido dentro do olho, próximo ao local onde deverá atuar. Através dessa via, chamada de “intravítrea”, é possível administrar antibióticos, anti-inflamatórios e, mais recentemente, drogas antiangiogênicas, que exercem efeitos benéficos em doenças como a retinopatia diabética e a degeneração macular relacionada à idade. 

Ênfase

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Retinopatia diabética

A retina é a camada mais interna do olho, formada essencialmente por células nervosas. Tem a função de converter a luz que penetra no olho em um impulso nervoso. Esse impulso é então conduzido ao cérebro, onde é interpretado nas imagens que percebemos.

 

A retina pode ser comprometida por diversas doenças, locais ou sistêmicas, sendo a mais comum o diabetes. A retinopatia diabética, uma das principais causas de perda definitiva da visão em todo o mundo, pode ser tratada se diagnosticada a tempo.

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Edema macular diabético

É uma das manifestações mais comuns e a principal causa de redução da visão na retinopatia diabética. Deve-se à presença de líquido na mácula, a área central da retina, em decorrência das alterações microvasculares do diabetes.

 

É tratado através da farmacoterapia intraocular com anti-angiogênicos ou anti-inflamatórios hormonais (corticosteroides) e, muitas vezes, com a aplicação adjuvante do laser.

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Degeneração macular relacionada à idade

É a principal causa de perda irreversível da visão entre aqueles com mais de sessenta anos. Caracteriza-se pela atrofia da retina ou pelo desenvolvimento de vasos anormais (neovasos) que tendem a produzir hemorragia e extravasamento de líquido na área da mácula. Dentre os fatores de risco para que essa doença ocorra, além da idade, o tabagismo é um dos mais importantes. É tratada com farmacoterapia intraocular através de drogas anti-angiogênicas. Complexos vitamínicos contendo os pigmentos luteína e zeaxantina são utilizados para prevenir que a doença evolua para suas formas mais graves. 

A retinopatia diabética é tratada com farmacoterapia intraocular e com a aplicação de raios laser na retina.

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Oclusões venosas da retina

De forma semelhante a uma trombose ou acidente vascular cerebral (AVC), uma trombose ou oclusão venosa também pode acontecer na retina. Nessa situação, a presença de sangue e de edema na mácula pode comprometer a visão. As oclusões venosas da retina devem ser tratadas precocemente através da injeção intravítrea de drogas antiangiogênicas e/ou corticosteróides, além da aplicação de laser na retina em situações específicas. 

 

O combate à hipertensão arterial, ao diabetes, aos níveis elevados de gordura no sangue e ao tabagismo é muito importante para que as oclusões venosas da retina sejam evitadas.

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Coriorretinopatia serosa central

A coriorretinopatia serosa central envolve a presença de uma área de descolamento da retina envolvendo a área central da retina, a mácula, frequentemente associada ao uso de corticosteroides e ao estresse. Em muitos casos, essa doença é autolimitada, melhorando espontaneamente. Em outros, pode persistir, ou tender à recorrência. Indivíduos que apresentam essa condição podem se queixar de mancha no centro da visão e de perda de nitidez das imagens.

 

Tratamentos farmacológicos e a aplicação de laser na retina podem ser utilizados com o objetivo de acelerar a resolução do problema.

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Miopia patológica

A miopia é uma condição muito comum em todo o mundo, caracterizada pela dificuldade de enxergar para longe. Quando muito elevada e associada a um comprimento ocular aumentado, é chamada de miopia patológica ou degenerativa. Na miopia patológica, o olho é predisposto a complicações envolvendo a retina, dentre as quais destaca-se a formação de membrana neovascular na região da mácula, com potencial de causar perda grave da visão.

 

Através da farmacoterapia intraocular com drogas antiangiogênicas, a coroidopatia miópica, como também é chamada, pode ser controlada e, assim, parte da visão recuperada, desde diagnosticada e tratada a tempo.